Gerenciamento de risco no transporte de alimentos refrigerados
O desperdício de alimentos no Brasil é um problema sério que impacta não apenas os negócios, mas também a segurança alimentar dos consumidores.
Segundo dados da FAO (Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o Brasil ocupa a 10ª posição entre os países que mais desperdiçam alimentos no mundo, jogando fora cerca de 30% de toda a produção.
A etapa de transporte e distribuição representa a maior fatia desse desperdício, sendo responsável por 50% dos alimentos descartados devido a más condições de conservação.
As causas vão desde variações nas condições ambientais (como temperatura e umidade) até condições das rotas, atrasos, acidentes ou a gestão ineficiente de estoques.
Uma das soluções que tornam o transporte de alimentos mais eficaz é o monitoramento remoto IoT, que permite saber a temperatura e a umidade no interior do baú de transporte a qualquer momento através de dispositivos conectados à internet.
Para entender como esse tipo de solução ajuda a construir melhores estratégias de gerenciamento de risco e a prevenir perdas no transporte de alimentos, continue a leitura desse guia SyOS.
Principais riscos para o transporte de alimentos e bebidas refrigeradas
O transporte de alimentos e bebidas refrigeradas enfrenta diversas ameaças ao longo do caminho. Cada uma precisa ser mapeada para criar estratégias de prevenção e planos de ação para eventuais incidentes.
Confira exemplos de riscos que afetam o transporte de alimentos:
- condições adversas: acidentes podem ocorrer por conta de vias em estado de má conservação, condições climáticas difíceis e até falhas mecânicas. Já as chuvas fortes, ondas de calor inesperadas ou tempestades podem afetar não só a qualidade da rota, mas também a manutenção da temperatura interna do baú do veículo;
- problemas elétricos: essas falhas afetam o sistema de refrigeração, fazendo a temperatura subir e colocando a integridade em risco;
- distribuição incorreta da carga: prejudica a circulação do ar frio e cria pontos de aquecimento que aceleram a deterioração dos alimentos;
- atrasos: cada hora a mais no trajeto aumenta a chance de variação de temperatura e umidade e de contaminações;
- roubo de carga: além do prejuízo direto, mesmo uma tentativa malsucedida pode resultar na perda total dos produtos por exposição indevida a condições inadequadas de conservação.
Em resumo, manter a temperatura ideal e garantir um transporte seguro exige atenção em vários aspectos, desde a manutenção do veículo até a escolha das rotas.
Etapas importantes para a gestão de riscos no transporte de alimentos
Para aprimorar o gerenciamento de risco no transporte, é necessário adotar uma abordagem estruturada que envolva a identificação de riscos, avaliação dos eventos, definição de estratégias de controle, treinamento de equipes, monitoramento contínuo e análise de resultados.
Essas etapas formam um ciclo de melhoria contínua que, quando bem executado, reduz o desperdício de alimentos e garante a prevenção de perdas.
a. Identificação de eventos que representam riscos
A primeira etapa consiste em mapear potenciais riscos que podem afetar o transporte.
Isso inclui listar acontecimentos previsíveis e imprevisíveis: falhas mecânicas, acidentes, condições climáticas, rotas de alto risco de roubo, pontos de congestionamento, problemas de conservação das estradas e qualquer outro fator que possa interferir na manutenção da temperatura ou na integridade da carga.
Quanto mais completo for esse mapeamento, melhor será a preparação para lidar com as situações reais.
b. Avaliação dos eventos identificados
Após identificar os riscos, é preciso classificá-los considerando critérios como a probabilidade de acontecerem e seu impacto.
Ao entender a gravidade de cada risco, as empresas podem traçar estratégias mais adequadas de prevenção de perdas com o melhor uso de recursos.
Exemplo: um problema elétrico no sistema de refrigeração pode ser raro, mas se ocorrer, o prejuízo pode ser enorme. Já um atraso médio de algumas horas pode acontecer com mais frequência, mas o impacto talvez seja menor se a carga estiver bem acondicionada.
c. Definição de estratégias de controle de risco e gestão de frotas
Com base na avaliação, a etapa seguinte consiste em estabelecer estratégias de controle.
Isso pode envolver a adoção de veículos com melhor isolamento térmico, sistemas de refrigeração mais avançados, rotas alternativas para evitar áreas de risco, uso de tecnologias de rastreamento e monitoramento, além de melhorias na gestão de frotas.
Nesse ponto, a relação com fornecedores de equipamentos que prezam por uma boa gestão da qualidade é essencial, já que a cadeia fria depende de processos bem estruturados em todas as etapas e trabalhar com parceiros comprometidos garante maior confiabilidade no processo.
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d. Treinamento de equipes
Mesmo com a melhor infraestrutura, é fundamental que os profissionais envolvidos no transporte estejam devidamente capacitados.
Motoristas, supervisores de carga e equipes de logística precisam ser treinados para lidar com emergências, ajustar a temperatura, detectar falhas na refrigeração e aplicar boas práticas de manuseio.
Por isso, investir em treinamento contribui diretamente para o aprimoramento do gerenciamento de riscos.
e. Monitoramento contínuo
Monitorar o transporte em tempo real é indispensável para empresas que visam a eficiência operacional.
Isso inclui acompanhar não só a temperatura, mas também rotas, velocidade, paradas não programadas e possíveis desvios.
Em relação à temperatura, um sistema de monitoramento eficaz pode evitar o apagão de dados e contribuir para a prevenção de perdas ao emitir alertas quando algo foge do padrão esperado.
f. Análise de resultados
Depois de adotar as medidas de prevenção de riscos e monitorar os processos, é necessário analisar sua eficácia através dos dados coletados.
Ao compreender o que funcionou e o que precisa ser melhorado, as empresas podem refinar suas estratégias e alcançar níveis positivos de melhorias contínuas.
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SyOS: monitoramento de temperatura para gestão de riscos no transporte de alimentos
O monitoramento de temperatura é uma estratégia fundamental para o gerenciamento de risco do transporte, pois permite controlar precisamente as condições às quais a carga é submetida.
Com a SyOS, o monitoramento contínuo ganha muito mais eficácia com um sistema de alarmes gerenciados por uma Inteligência Artificial que trabalha 24 horas por dia analisando as condições de temperatura.
Além disso, os relatórios digitais rastreáveis disponibilizam o histórico da temperatura em todas as rotas e podem ser apresentados a parceiros comerciais que solicitam comprovação das condições de transporte.
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Exemplos de perdas que podem ser evitadas no transporte de refrigerados
Ao manter a temperatura sob controle com a SyOS, é possível reduzir drasticamente o desperdício de alimentos em diferentes categorias de produtos:
- carnes e pescados: o controle térmico garante a segurança microbiológica, evitando odores indesejáveis e a proliferação de bactérias;
- laticínios: manter a cadeia do frio é essencial para evitar a perda de sabor e textura, assim como a proliferação de microrganismos;
- frutas e hortaliças: se armazenadas em temperaturas adequadas, preservam seu frescor, aparência e valor nutricional, assim como o prazo de validade;
- bebidas refrigeradas: sucos naturais requerem condições estáveis para não perderem sabor ou propriedades funcionais. Essa necessidade se aplica a leites e derivados que precisam ser armazenados sob refrigeração;
- flores: são itens extremamente sensíveis às variações climáticas e registram altos índices de perdas em supermercados e floriculturas. As flores chegam ao destino final com aparência mais fresca e maior vida útil quando são transportadas em condições ideais.
Demonstração grátis: conheça o sistema SyOS para monitoramento do transporte de alimentos
A tecnologia de monitoramento online da SyOS permite acompanhar de ponta a ponta o transporte de alimentos detectando riscos a tempo de agir e evitar as perdas.
Veja as vantagens da nossa solução:
- sensores de alta precisão;
- registro de temperatura durante toda a rota e sem processos manuais;
- dados disponíveis via app ou plataforma web a qualquer hora;
- relatórios digitais para apresentar em inspeções e fiscalizações.
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Sobre a SyOS
Somos uma startup que tem o objetivo de revolucionar a cadeia do frio no Brasil, através de tecnologias de IoT e Inteligência Artificial aplicadas no monitoramento de produtos que precisam de uma temperatura ideal para manter sua qualidade, como alimentos, vacinas e medicamentos.
Com isso, empresas que atuam com a gestão do frio têm acesso a dados, relatórios e alertas que ajudam a tomar decisões para otimizar suas operações, evitar a não conformidade e reduzir prejuízos.
Descubra mais sobre a SyOS ou entre em contato com o nosso time de especialistas para conhecer melhor nossa solução.