Mapeamento de rotas na cadeia fria: sua importância para a qualificação em transportes
O transporte é uma etapa importante da cadeia do frio, afinal, a distribuição de produtos perecíveis, como medicamentos e vacinas, depende de condições favoráveis para garantir a qualidade em conformidade com as normas reguladoras.
Quem define as Boas Práticas e a obrigatoriedade da qualificação em transportes é a Anvisa através da RDC 430/2020 e de sua atualização mais recente, a RDC 653/2022. Essas resoluções estabelecem uma série de mudanças em relação à RDC 304/2019 para o controle de temperatura com prazo final de implementação em março de 2024.
Por isso, as empresas que realizam qualquer atividade de armazenagem, distribuição e transporte de produtos à saúde humana precisam estar em conformidade com essas normas. Mas como?
Variáveis importantes ao mapeamento de rotas
O mapeamento de rotas é um processo imprescindível para a qualificação em transporte, pois permite conhecer as condições climáticas e de temperatura às quais os veículos e produtos estarão expostos durante o transporte. Ao conhecer esse caminho de ponta a ponta – as rotas – é possível traçar planos de ação para evitar possíveis riscos ou problemas identificados.
No Brasil, esse é um desafio enorme, já que a nossa extensão territorial coloca carga e veículos em contato com condições de temperatura e umidade variadas ao longo dos percursos. Isso exige das empresas uma capacidade robusta de planejamento, mas os custos com a adequação costumam adiar a tomada de decisão de gestores. Muitos deles agora correm para cumprir a exigência da Anvisa que definiu o mapeamento com um processo obrigatório, com prazo que finaliza em março de 2024.
Por isso, gestores, profissionais das áreas de Qualidade e Operações, farmacêuticos e responsáveis técnicos têm a missão de definir a criticidade das rotas, levando em conta riscos e impactos do transporte e todos os fatores que alteram a temperatura e a umidade a que as cargas estarão expostas: estações do ano, condições climáticas e geográficas, condições dos veículos e de rodovias, tempo de transporte, e até mesmo horários e períodos do dia em que o transporte é realizado.
O desafio da qualificação em transportes
Os fatores externos aos processos precisam ter seus riscos analisados para que os profissionais envolvidos na cadeia de suprimentos optem pelas melhores e mais seguras soluções de controle de qualidade, embalagens, assim como a opção por meios de transporte adequados.
Veja a seguir algumas estratégias adotadas pelas equipes de qualidade para alguns desses desafios:
- Monitoramento de temperatura em tempo real em climas e condições diversas;
- Em alguns casos, há empresas que realizam o monitoramento ambiental permanentemente em seus veículos, ao longo do ano, para definir os perfis térmicos de cada uma de suas rotas, independentemente da estação do ano;
- Em casos em que o monitoramento não é permanente, empresas optam por amostragem de suas rotas críticas, geralmente em situações de condições ambientais extremas (inverno e verão, por exemplo);
- Opção por sistemas ativos (sistemas de refrigeração energizados) ou passivos (embalagens térmicas, como caixas térmicas) de transporte;
- Mudança de embalagens para opções que preservem melhor a temperatura;
- Alteração de rota e/ou de períodos de transporte (embarque e desembarque);
- Uso de equipamentos de medição de temperatura, sendo o data logger um dos mais comuns.
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