Cadeia do frio: por que monitorar a temperatura em toda a rede de distribuição? 

Você sabe o que é cadeia do frio e rede de frio

Esses são conceitos fundamentais para garantir a qualidade e a segurança de produtos que precisam ser mantidos em baixas temperaturas, como vacinas, medicamentos e também alimentos. 

Por conta disso, a cadeia do frio tem uma relação importante com a saúde humana e a segurança de diversos serviços importantes. 

Tem interesse nesse tema? Então continue a leitura desse guia SyOS para conhecer o funcionamento da cadeia do frio e sua relação com a sustentabilidade, a inovação e o desenvolvimento. 

Cadeia do frio e rede de frio: entenda a diferença 

A cadeia do frio (cold chain) é o conjunto de processos que permitem conservar produtos alimentícios ou farmacêuticos devidamente resfriados ou congelados — desde a sua produção até o seu consumo final — evitando perdas, contaminações e alterações em suas propriedades. 

Já a rede de frio é a infraestrutura que mantém a cadeia do frio funcionando. Ela é composta por câmaras frigoríficas, veículos refrigerados, termômetros, sensores, entre outros equipamentos e processos que permitem garantir o controle de temperatura. 

Na área da saúde, é essa cadeia que garante a eficácia e a validade de medicamentos e vacinas que salvam vidas, como as que combatem a covid-19. 

Já no setor alimentício, a cadeia do frio garante a segurança alimentar, pois evita o desperdício e a deterioração de alimentos perecíveis, como carnes, laticínios, frutas e verduras. 

Para entender melhor o funcionamento da cadeia do frio, veja a seguir quais são os elos que a compõem

Conheça os elos da cadeia do frio 

cadeia do frio

Os elos da cadeia do frio são as etapas que envolvem o armazenamento, transporte e distribuição de produtos que precisam ser mantidos em baixas temperaturas — sejam eles resfriados ou congelados. 

Cada elo da cadeia fria tem suas próprias necessidades e responsabilidades em relação ao controle de temperatura e à qualidade dos produtos. Entenda melhor suas funções e responsabilidades a seguir: 

Produção / Indústrias 

É a fase em que os produtos são fabricados, processados ou colhidos, e devem ser submetidos a um resfriamento rápido para reduzir a atividade microbiana e prolongar a vida útil. 

No caso do setor farmacêutico, a RDC 658 exige uma série de procedimentos para garantir a eficácia dos produtos, como a definição de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) que visam minimizar as não conformidades na produção. 

Distribuição e armazenagem 

Nesta etapa da cadeia do frio, os produtos são estocados em câmaras frigoríficas, refrigeradores ou freezers, de acordo com a temperatura adequada para cada tipo de produto. 

Além disso, durante a distribuição os produtos são entregues aos pontos de venda, como supermercados, farmácias, hospitais etc., que devem dispor de equipamentos e ambientes climatizados para receber e expor os produtos. 

Pontos de venda e consumo final 

É a etapa em que os produtos são adquiridos e consumidos pelos clientes finais, que devem seguir as orientações de armazenamento e validade dos produtos. 

Veja alguns exemplos de locais que representam o elo final da cadeia do frio: 

  • Clínicas e postos da rede pública. 
  • Hospitais. 
  • Farmácias.  
  • Laboratórios e ambulatórios.  

Transportadores 

O transporte é responsável por interligar os demais elos da cadeia do frio. 

Essa etapa deve ser executada com auxílio de veículos refrigerados ou com o uso de contêineres isotérmicos ou criogênicos, que devem manter a temperatura constante e monitorada durante todo o trajeto. 

Para entender melhor o transporte de medicamentos e as normas específicas para essa atividade, continue a leitura! 

Transporte de medicamentos com controle de temperatura 

transporte de medicamentos

O transporte de medicamentos é uma atividade que exige muitos cuidados e atenção, pois envolve produtos que podem afetar diretamente a saúde das pessoas. 

Por isso, um dos principais desafios desse tipo de transporte é o controle da temperatura, especialmente dos medicamentos termolábeis. 

Os termolábeis são medicamentos mais sensíveis às variações de temperatura, e incluem as vacinas, a insulina, alguns antibióticos, os soros e os hemoderivados. 

Para o transporte desses medicamentos, existem normas específicas que devem ser seguidas pelas empresas e pelos profissionais envolvidos na cadeia de distribuição. 

Duas normas importantes são as Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) 430 e 653 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelecem as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de medicamentos (BPDA, BPT). 

Temperatura de termolábeis 

De acordo com essas normas, os medicamentos termolábeis devem ser transportados em embalagens térmicas qualificadas e monitorados por equipamentos que registram a temperatura e a umidade durante todo o trajeto. 

A faixa de temperatura aceitável para os termolábeis é de +2ºC a +8ºC, sendo que qualquer desvio deve ser comunicado e investigado.  

Por isso, é fundamental que as empresas e os profissionais que atuam na logística farmacêutica sigam as normas e as boas práticas estabelecidas pela Anvisa e pelos fabricantes dos medicamentos. 

A rede de frios de vacinas 

A temperatura de armazenagem das vacinas é descrita por cada fabricante. Entretanto, no geral, a maioria é armazenada dentro da faixa aceitável para os termolábeis, entre +2ºC e +8ºC. 

Há também algumas vacinas que podem ser congeladas, como as vacinas de febre amarela, tríplice viral (SCR) e poliomielite oral (VOP). A temperatura de congelamento deve ser informada pelo fabricante. 

Controle de temperatura na cadeia do frio 

Anvisa

O controle de temperatura na rede de frio é uma exigência da Anvisa. Para garantir esse processo, as empresas podem usar diferentes tipos de sistemas.  

Sistemas ativos de controle de temperatura 

Esses sistemas são compostos por equipamentos que são alimentados por fonte externa de energia que se autorregula através de termostato ou sensores de temperatura para manter a temperatura dentro de um ambiente isolado. 

Sua vantagem está na capacidade de regular a temperatura por maior tempo e com menor risco de variações fora dos parâmetros esperados. 

Alguns exemplos de sistemas ativos são as câmaras frigoríficas, os refrigeradores e freezers, assim como os veículos refrigerados. 

Sistemas passivos de controle de temperatura 

Os sistemas passivos são aqueles que utilizam materiais isolantes térmicos e acumuladores de frio, como caixas térmicas, bolsas térmicas e gelo reciclável, para manter a temperatura por um período limitado. 

Esse tipo de solução não dispõe de equipamentos energizados para manter a temperatura dos produtos estabilizada — daí vem a necessidade de sua qualificação, que irá determinar a padronização do processo e o tempo máximo de transporte nesse tipo de solução. 

Sistemas de monitoramento de temperatura 

Além do controle de temperatura, a Anvisa também exige o monitoramento constante tanto da temperatura quanto da umidade dos produtos farmacêuticos. 

Os dados de monitoramento devem ser usados para garantir que a temperatura não variou de maneira nociva para os produtos durante os processos de armazenagem e transporte. Além disso, eles devem ser cedidos a eventuais auditorias por parte de órgãos regulatórios. 

Hoje, existem tecnologias de monitoramento contínuo que automatizam o trabalho de medição de temperatura, como os sensores inteligentes conectados à internet da SyOS. 

Para conhecer melhor essa tecnologia, continue a leitura! 

Rede de frio: monitore temperatura de medicamentos com a SyOS 

sistema validado

A SyOS é uma grande aliada da cadeia do frio e desenvolve tecnologia de monitoramento que conecta todos os seus elos com dados online e em tempo real. 

Nossa solução ajuda a detectar qualquer variação perigosa na temperatura dos produtos e alerta sua operação para agir a tempo de evitar perdas e desvios de qualidade

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Sobre a SyOS

Somos uma startup que tem o objetivo de revolucionar a cadeia do frio no Brasil, através de tecnologias de IoT e Inteligência Artificial aplicadas no monitoramento de produtos que precisam de uma temperatura ideal para manter sua qualidade, como alimentos, vacinas e medicamentos.    

Com isso, empresas que atuam com a gestão do frio têm acesso a dados, relatórios e alertas que ajudam a tomar decisões para otimizar suas operações, evitar a não conformidade e reduzir prejuízos. 

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